O porquê de eu ter sido autorizado a produzir homilias e comentar as S. Escrituras
O porquê de eu ter sido autorizado a produzir homilias e comentar as S. Escrituras:
Sacerdote dando uma homilia, o usualmente visto. |
INTRODUÇÃO:
Tendo em vista esclarecer o motivo pelo qual eu fui autorizado a redigir homilias e comentar as S. Escrituras, decidi fazer o presente texto, igualmente para dissipar as possíveis dúvidas dos leitores, pois tenho em mente que usualmente os sacerdotes e demais membros do clero são os autorizados a produzi-las e aparenta ser estranho que um leigo esteja fazendo o mesmo.
Eu já produzi uma homilia(I Jo 1, 1-4) e estou produzindo outra(I Jo 1, 5-8), então este texto se faz muito necessário.
A RAZÃO PELA QUAL EU FUI AUTORIZADO A PRODUZI-LAS E A COMENTAR AS S. ESCRITURAS:
A razão é muito simples: eu fui autorizado pelo meu confessor a produzir as homilias e ele igualmente me autorizou a comentar as S. Escrituras.
Entretanto, faz-se necessário um esclarecimento: as minhas homilias(sejam exegéticas ou homiléticas) e comentários bíblicos(exegéticos ou homiléticos) não serão tão autoritativos como as de um sacerdote, santo padre ou doutor da Igreja ou mesmo do Sagrado Magistério.
Tenha-se em mente a seguinte hierarquia:
I - Sagrado Magistério: altamente autoritativo e peremptoriamente deve ser ouvido pelos fieis como interpretação definitiva;
II - Santos padres e doutores da Igreja - autoritativos, porém, de interpretação provável;
III - Leigos(eu incluso) - sugestivo(sugestão intelectual) intelectualmente, não autoritativo e de interpretação que será provavelmente acolhida ou não.
Vide também o que diz a nota w da ST, I, q 1, art 8(ST Loyola, I, q 1, art 8):
"w. Esta resposta nos fornece uma criteriologia do argumento de autoridade.
No ápice, ergue-se a autoridade da Escritura, que, para o teólogo, é o argumento principal e mais apropriado.
Em seguida, surge a autoridade dos Padres da Igreja e de outros doutores (os Sancti e os magistri), que fornece argumentos próprios, mas apenas prováveis.
Vem, por fim, a autoridade dos filósofos, ou seja, dos argumentos externos (à doutrina sagrada) e unicamente prováveis.
Em virtude, porém, da harmonia entre a razão e a fé, a filosofia é convocada para manifestar a inteligência da fé."
CONCLUSÃO:
Aqui concluo o texto com a razão pela qual eu fui autorizado a produzir homilias autorais e comentar as S. Escrituras.
Inferem-se do sobredito a supramencionada razão e a hierarquia autoritativa e exegética da Santa Igreja Católica, Apostólica, Romana.
REFERÊNCIAS:
AQUINO, Tomás. "Esta doutrina se vale de argumentos?". In: Pe GALACHE C., Gabriel, SJ apud Pe GARCÍA RODRÍGUEZ, SJ. Suma Teológica, vol 1, q 1, art 8, pp.150-151.
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